Quando o assunto é religião, o único pecado imperdoável, segundo se afirma popularmente, é a intolerância, pois toda religião é boa e conduz ao mesmo Deus. Costuma-se usar a figura de uma montanha, com diversas trilhas que conduzem ao seu cume. As religiões são diferentes nos seus credos e rituais, contudo seriam semelhantes na sua essência e objetivos. Ghandi resumiu essa ideia afirmando: “A alma das religiões é uma só, mas está encerrada em um grande número de formas.”

Mas será que é isso mesmo? Será que podemos adorar o Deus verdadeiro chamando-o de Alá, Krishna, Oxalá, Jeová ou de o Arquiteto do Universo? Será que não existe alguma diferença entre seguir Buda, Maomé, Ghandi, Alan Kardec ou Cristo? Será que adorar Alá é adorar ao Deus da revelação bíblica?

Gostaria de convidá-lo para uma reflexão sobre a impossibilidade de, como cristãos, sermos tolerantes com o falso, segundo o registro dos evangelistas. Vejamos alguns exemplos:

Quanto ao conhecimento de Deus – “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11:27). “E a vida eterna é esta: que te conheça a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3).

Quanto ao caminho para se chegar até Deus – “Res-pondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo14: 6). “Porque estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7:14).

Quanto à natureza pecadora do homem – “Nada há fora do homem que, entrando nele o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que contamina” (Mc 7.15). “Replicou-lhe Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8:34).

Quanto à possibilidade do homem produzir a sua própria salva-ção – “Ouvindo isso, os discípulos ficaram grandemente maravilhados, e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível” (Mt 19:25,26). “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6.44).

Quanto à possibilidade de servir a dois senhores simultaneamente – “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis seguir a Deus e às riquezas” (Mt 6:24). “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24).

Quanto à adoração de Deus – “Mas vem à hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adora-dores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23,24). “Então Jesus lhe ordenou: retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor Teu Deus adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4:10).

Quanto ao amor de Deus pelo pecador – “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15. 13). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Listamos, acima, algumas verdades que poderão nos ajudar a analisar as demais religiões, para sabermos se podemos ca-minhar juntos ou em direção oposta. Que o Eterno nos ajude a analisarmos e a seguirmos o caminho certo.

Soli Deo Gloria

Rev. Romildo Lima de Freitas

 

 

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