O que é o evangelho? Quero responder a essa pergunta afirmando, primeiro, o que não é evangelho: a igreja não é evangelho, a denominação não é evangelho, a logomarca da sua igreja não é evangelho, o pregador não é evangelho e você não é evangelho.

O apóstolo Paulo, ao escrever o capítulo 1 da sua epístola aos Romanos, nos mostra o que é o evangelho: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho,… e foi designado Filho de Deus com poder… Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 1.1-4). Portanto, fica claro que Jesus é o Evangelho.

Assim, se nos envergonharmos do Evangelho, estamos nos envergonhando de Jesus. Se deixarmos de pregar o Evangelho, deixamos de pregar a Jesus. Se não crermos no Evangelho, não cremos em Jesus. Se passarmos a questionar o Evangelho, seus efeitos perante outras culturas e sua relevância hoje, nós não estamos questionando uma doutrina, um movimento ou a Igreja, estamos questionando Jesus.

O Missionário Rev. Ronaldo Lidório faz uma análise sucinta do texto de Romanos 1.16 (“Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”) e propõe três importantes observações, a saber:

Em primeiro lugar, essa afirmação deixa bem claro que o Evangelho jamais será derrotado, pois o Evangelho é Cristo. Sofrerá oposição e seus pregadores serão perseguidos. Será questionado e deixarão de crer n’Ele. Porém, nunca será vencido, pois o Evangelho vivo, que é Cristo, é o poder de Deus.

Em segundo lugar, o Evangelho não é o plano da Igreja para a salvação do mundo, mas o plano de Deus para a salvação da Igreja. O que valida a Igreja é o Evangelho, não o contrário. Se a Igreja deixa de seguir o Evangelho, de seguir a Cristo, deixa de ser Igreja ou Igreja de Cristo.

Em terceiro lugar, o Evangelho não deve ser apenas compreendido e vivido. Ele se manifestou entre nós para ser pregado pelo povo de Deus. Paulo usa essa expressão diversas vezes. Aos Romanos, ele diz que se esforça para pregar o Evangelho (Rm 15.20). Aos Coríntios, ele diz que não foi chamado para batizar, mas para pregar o Evangelho (1 Co 1.17). Diz também que pregar o Evangelho é sua obrigação (1 Co 9.16).

Amado irmão, quero incentivá-lo a proclamar o Evangelho – a lançar a boa semente, a tempo e fora de tempo. Creia que o Evangelho “Jesus” é o único que pode salvar sua família, seus amigos.

Soli Deo Glória

Rev. Romildo Lima de Freitas

 

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