Diz a palavra de Deus em Jr 31.34: “Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados.”

O pecado cresce a cada dia. Isso já estava predito nas Escrituras, um prenúncio do fim dos tempos, que pode ser hoje, daqui a alguns dias ou daqui a muitos e muitos anos. Mas somos alertados de que devemos estar preparados, pois esse é dever de todo cristão. Mesmo procurando preparar-nos a cada dia, sabemos, pela Bíblia, que “se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enga-namos, e a verdade não está em nós […] Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1Jo 1.8,10). Logo, ninguém, mesmo um cristão exemplar, jamais deixa pecar. O único que jamais pecou é Jesus Cristo. Pecamos porque nascemos de pais pecadores e herdamos o pecado. Somos tentados a pecar por três inimigos, diz a Bíblia: o primeiro se chama “mundo” – referindo-se à sociedade em que vivemos, a qual nos incentiva a pecar, justificando pecados que se tornaram corriqueiros. As novelas de hoje incentivam o sexo livre, o homossexualismo, o vício. E quem é criado as assistindo, passa a achar tudo isso muito normal; o segundo inimigo é a “carne” – é o ser humano, com seus desejos pecaminosos, sua tendência para o erro; e o terceiro inimigo é o diabo – o opositor de Cristo, aquele que nos acusa diante de Deus e nos tenta a fim de que pequemos.

Muitas pessoas dizem que Deus é amor e que não punirá nossos pecados. Esquecem-se de que Ele ama o pecador, mas se ira contra o pecado. Jesus veio para apaziguar a ira de Deus sobre aqueles a quem Ele escolheu para a salvação. Logo, quem ama o pecado, quem peca deliberadamente, quem está sob o domínio das trevas está, na verdade, debaixo da ira de Deus.

Mas a boa notícia é que, logo que aceitamos o convite da salvação que o Senhor Jesus nos faz, obtemos o perdão de todos os pecados. Encontramos n’Ele o Deus da graça, o Deus do favor, que apaga todas as nossas transgressões. E isso nos alegra, pois se não fôssemos alvos desse favor, nosso destino seria a perdição eterna.

E eis como está divinamente expressa essa promessa: o Senhor promete que jamais se lembrará de nossos pecados. Pode Deus esquecer-se? Ele assim disse, e Ele pensa bem no que diz. O que acontece não é um esquecimento Como amnésia. Ele passa a considerar-nos como se nunca tivéssemos pecado. A Grande Expiação feita por Jesus apagou tão eficazmente todos os pecados daqueles que têm Cristo no coração, que é como se eles nunca tivessem sido praticados, embora Deus sabendo que os praticamos. O crente hoje é tão aceito por Deus como Adão era antes de pecar, ou até mais aceito ainda, porque estamos vestidos da justiça divina de Cristo, sendo que a justiça de Adão era apenas humana.

O nosso grande Deus não se lembrará dos nossos pecados para casti-gá-los, ou para nos amar um pedacinho a menos. Assim como a dívida paga deixa de ser dívida, da mesma maneira o Senhor cancela por completo a iniquidade de seu povo. Existe uma mensagem na internet que mostra Jesus perguntando a Satanás quanto ele quer por nós e Satanás Lhe responde que não valemos nada, mas, mesmo assim, Jesus se oferece para morrer e pagar a ele nossa dívida. Trata-se de uma mensagem aparentemente bonita, mas equivocada: nossa dívida não é com Satanás, mas sim com Deus. Como estávamos mortos em pecados, Jesus veio para pagar e apagar as nossas transgressões. E Ele não negocia com o diabo. O que a Bíblia diz é que Jesus veio e o amarrou, ou seja, limitou-o em seus poderes.

Quando nos entristecemos pelos os nossos pecados e omissões, o que é nosso dever enquanto vivermos, devemos, em seguida, nos sentir alegres por saber que eles jamais nos serão lançados ao rosto por Deus. Isso nos faz odiar o pecado. O perdão gratuito de Deus, através de Seu Filho, nos torna mais atentos para que procuremos não entristecer a Deus com nossas desobediências. Jesus está chamando os pecadores ainda não salvos e pagando suas dívidas.

Vamos, portanto, dar louvores a Deus por Seu amor e Misericórdia nos terem alcançado.

(Extraído e adaptado)

 

 

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