No próximo fim de semana acontecerá uma das festas mais populares em nossa Nação: o carnaval. Somos infor-mados de que as escolas de samba já estão se preparando há quase um ano para ela. Outros, visando ao lucro, estão ven-dendo camisas, fantasias e outras coisas mais.

Somos sabedores de que, no meio da sociedade, encon-tramos aqueles que estarão “brincando o carnaval”, pois concordam com isso. Outros estarão ali somente para assistir, pois acreditam que “não tem nada a ver” participar desse festejo, mesmo que não seja ativamente. Mas louvado seja Deus porque existe um grupo que entende que essa festa não se coaduna com a vida cristã.

Alguns estudiosos afirmam que o termo carnaval vem das palavras “Carro Naval”, a festa do barco da deusa Ísis, quando um préstito (cortejo), com pessoas mascaradas e um formidável carro, parecido com um barco puxado por cavalos enfeitados, levava em seu bojo mulheres nuas e homens que cantavam canções impudicas (sem pudor). Era o “Carrus Novalis”. Sendo uma festa essencialmente pagã, sofreu modificações através do cristianismo nominal. Daí os entendidos dizerem que o termo carnaval vem do baixo latim “Carnevalemen”, que, modificado, ficou “Carne Va-le!”, isto é, “Adeus à Carne”. Isso tem a ver com o costume católico romano de não se comer carne depois do carnaval por um determinado período − a quaresma (resguardo de 40 dias). Quase a mesma coisa diz Stappers: “Carnelevamen” ou “Carnis Levamen”, prazer da carne, antes das tristezas e continências da quaresma. De qualquer forma, originou-se no paganismo.Quando proponho o tema “Carnaval: Do lado de cá da avenida!”, quero dizer que não precisamos compactuar − quer seja assistindo, quer seja participando − com essa festa carnal e mundana. O apóstolo Pedro escreveu: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (1Pe 2.11).

Os filhos de Deus não precisam desse tipo de festejos para viver de uma forma alegre, pois a nossa maior alegria é ter Jesus no nosso coração; é saber que, em Jesus, fomos feitos pessoas felizes, porque Ele passou a ser o nosso Rei e Salvador. E somos felizes independentemente das circunstâncias da vida. Em Jesus não precisamos ir para o outro lado da avenida para experimentar “um momento de alegria”, porque com Ele na minha vida posso falar como o apóstolo Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fl 4.4).

Que o Eterno o abençoe meu amado irmão e que, nesses dias que antecedem à “festa da carne”, você fique do lado de cá da avenida, onde Jesus está.

Soli Deo Gloria

Rev. Romildo Lima de Freitas

 

 

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