Como já foi destacado nas reflexões anteriores – à luz de Filipenses 4.2 a 7 –, a vida comunitária saudável depende da união entre os irmãos, é caracterizada pela alegria, torna-se conhecida de todos e, como veremos agora, só é possível se estivermos desfrutando de plena comunhão com Deus.
- A vida comunitária saudável é fruto da comunhão com Deus
Todos nós estamos expostos à ansiedade provocada pelas circunstâncias que nos envolvem. As pressões da vida moderna produzem muitas preocupações e geram ansiedade. Mas, nesse texto, Paulo afirma que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma. Pelo contrário, devemos nos valer da oração para apresentar a Deus as nossas necessidades (v.6). Anteriormente, Jesus já havia declarado: “não andeis ansiosos…” (Mt 6.25-34). A ansiedade deve ceder lugar à confiança, através de uma profunda comunhão com Deus.
Entre os conselhos apresentados por Pedro, em sua primeira Carta, está a orientação para que a ansiedade seja substituída pela comunhão com Deus: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (I Pe 5.7).
Pessoas que não cultivam comunhão intensa com Deus não têm como viver uma vida saudável na comunidade; na verdade, não vivem em paz nem consigo mesmo.
A vida comunitária, muitas vezes, é perturbada tanto por fatores externos quanto internos, tais como: incompreensões, injustiças, indiferença, etc. Porém, quando temos comunhão com Deus encontramos forças para superar cada situação; e somos supridos em todas as nossas necessidades “com a paz de Deus que excede todo o entendimento” (v.7).
A comunhão com os irmãos é fruto da comunhão com Deus. Quem está bem ajustado com Deus vive melhor consigo e com a comunidade, contribuindo para uma vida comunitária saudável.
Queridos irmãos, vivamos em união, semeando alegria, dando bom testemunho ao mundo e aprofundando dia após dia a nossa comunhão com Deus! Vivendo assim, com certeza, faremos da nossa igreja uma comunidade cada vez mais saudável.
Rev. Eneziel Peixoto de Andrade