Leia Romanos 16.1 a 16

 

Conforme o relato do capítulo 16 da Carta aos Romanos, após recomendar àquela igreja a diaconisa Febe, da igreja da Cencreia, o apóstolo Paulo saúda a diversos irmãos da igreja que estava em Roma. É significativa a lista de saudações registrada nesse capítulo, na qual são mencionadas, pelos seus nomes, 27 pessoas. São pessoas por quem o apóstolo tinha especial apreço e gratidão, devido à abnegação por elas demonstrada. Eram pessoas por demais envolvidas com a obra cristã, cuja cooperação tinha sido muito relevante para o crescimento e fortalecimento da igreja.

Paulo reconhece que o êxito de seu ministério se devia em grande parte à cooperação de pessoas como esses irmãos corajosos e leais (Rm 16.3,4).

Quando há o envolvimento de toda a comunidade, o ministério cristão torna-se intensamente abençoado. A igreja dos romanos tornou-se forte e atuante, devido à união e ao envolvimento de toda a comunidade.

O Dr. John Stott observa algo muito interessante na lista de nomes apresentada por Paulo, que indica a unidade e cooperação daqueles irmãos na realização da obra: “refletindo-se nos nomes e circunstâncias das pessoas saudadas por Paulo, o que impressiona de maneira particular é a unidade e a diversidade da igreja à qual eles pertenciam. Os cristãos romanos divergiam em raça, classe social e gênero.” (Romanos, ABU, p.474).

Os nomes indicam que lá havia judeus e gentios. Cerca de cinco dos nomes mencionados eram  comumente dados a escravos – Amplíato, Urbano, Hermes, Filólogo e Júlia. Um dos nomes, (Aristóbulo), acredita-se que seja um descendente da família real de Herodes. Outro, (Narciso), um rico e poderoso irmão. É possível que houvesse diversos descendentes da casa imperial. Essa análise é apoiada por vários autores.

É notável também o fato de que a terça parte dos nomes mencionados é de mulheres atuantes na igreja.

Fica claro, portanto, que a diversidade estava presente nessa igreja. Porém, a unidade fez dela uma igreja notável. Estar nessa igreja parece que era uma experiência muito agradável. Paulo se mostrava ansioso por estar com eles (Rm 15.14; 16.23, 24, 32).

A unidade e o envolvimento de toda a comunidade são fatores fundamentais para o progresso do trabalho cristão. Em Filipenses 1.27, somos exortados a viver de modo digno do evangelho de Cristo, estando firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica.

A Igreja Presbiteriana de Guaçuí pode, com certeza, experimentar em muito maior medida, a graça de Deus, que já tem se manifestado sobre ela. Buscando a unidade em meio à diversidade e servindo ao Senhor com dedicação e alegria, seremos uma igreja cada vez melhor. Não fique de fora, seja participante dessa bênção!

  Rev. Eneziel Peixoto de Andrade

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