Com a chegada do Natal aproximando-se, o comércio aumentará suas vendas. As festas serão preparadas. Mas muitos não se lembrarão sobre o verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento do Rei dos reis.
A vinda de Jesus ao mundo foi uma decisão tomada pela Trindade santíssima, antes da fundação do mundo.
Deus, sendo sabedor de que nossos primeiros pais, Adão e Eva, desobedeceriam às suas ordens, já havia preparado o Cordeiro para ser sacrificado, Jesus Cristo. O Eterno, Aquele que está assentado no trono e dirige a História, preparou todas as coisas para que Jesus nascesse na plenitude dos tempos. Que tipo de preparação foi feita?
A preparação cultural – Deus preparou o berço cultural para a chegada do Messias, através do povo grego. O império grego-macedônio disseminou a cultura grega e helenizou o mundo. A língua grega tornou-se universal. O Novo Testamento foi escrito na língua grega e, por ser essa língua universal, a mensagem cristã alcançou todo o mundo em menos de um século.
A preparação política – Deus preparou o berço político para a chegada do Messias, através do povo romano. Se os gregos eram afeitos à filosofia, os romanos eram inclinados à política. Quando Cristo nasceu em Belém, o mundo estava sob o domínio de Roma. Através da conhecida “Pax Romana”, as guerras foram cessadas, os motins estancados, as rebeliões inibidas e um clima favorável à divulgação do evangelho estabelecido. Estradas foram abertas criando pontes de comunicação por todas as províncias do império, desde a Europa, passando pela Acaia até a Ásia Menor. Esses expedientes foram extremamente úteis para a rápida divulgação do evangelho.
A preparação espiritual – Deus preparou o berço espiritual para a chegada do Messias através do povo judeu. Em Abraão Deus escolheu um povo e fez dele seu instrumento para trazer ao mundo a sua revelação especial. Deus chamou dentre esse povo profetas que receberam e registraram as profecias sobre a vinda do Messias ao mundo. Israel deveria ser luz para as nações e manter viva a promessa da vinda do Messias. Deus usou os judeus como os instrumentos para escreverem o Antigo e o Novo Testamentos.
Não há improvisação nos decretos de Deus. Ele conhece todas as coisas antecipadamente. Ele conhece o futuro da humanidade. Ele planejou tudo e levará tudo a bom termo por seu eterno poder e sua perfeita vontade. O Natal (nascimento de JESUS) não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio guloso, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Seu pastor
Rev. Romildo Lima de Freitas