(PARTE 1)

No Evangelho segundo João, capítulo 1º, versículos 35 a 42, está registrado o relato sobre o encontro que dois discípulos de João Batista tiveram com Jesus. Aquele encontro revolucionou a vida deles. Um dos discípulos era André. Após o encontro com Jesus, ele saiu apressadamente e foi ao encontro de seu irmão para comunicar a grande notícia; e disse: “Achamos o Messias”. E, assim, levou o seu irmão Simão a Jesus.

Com certeza, este é o maior privilégio que podemos conceder aos nossos familiares e amigos: levá-los a Jesus. Conduzir pessoas a Cristo é uma tarefa sublime, que diz respeito a todo cristão.

  • Todo ser humano vive numa constante busca existencial.

O texto bíblico supracitado relata que “Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: Que buscais?” (v. 38). Com essa pergunta, Jesus toca no âmago da questão. A busca faz parte da experiência humana. Isso, porque todo ser humano nasce com o estigma da perda ocorrida desde o princípio, lá no Éden. É em função disso que a busca torna-se uma questão existencial que acompanha a todas as pessoas. Todos estão, de alguma forma, buscando, mesmo sem saber o quê e onde buscar. Nós vivemos em um mundo de pessoas carentes. Muitos tentam camuflar as suas carências através de uma vida autossuficiente e aparentemente livre. Porém, no fundo, todos são pessoas extremamente carentes. Para muitos, infelizmente, a busca termina com uma grande interrogação.

Conforme os versículos 38 e 39, eles disseram a Jesus “Rabi (que quer dizer Mestre), onde assistes? Respondeu-lhes: Vinde e vede. Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima”. Para se encontrar existencialmente, é preciso ir na direção certa: Jesus. Eles foram e ficaram, pois encontraram o que buscavam: “ficaram com ele aquele dia, sendo mais ou menos a hora décima”. Isto é, até às 4 horas da tarde. O encontro com Jesus abriu um novo capítulo na história daqueles homens. Tal experiência é fundamental para o ser humano se encontrar existencialmente.

Rev. Eneziel Peixoto de Andrade

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