“Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado!” (João 19.30a).
Era o dia 7 de setembro de 1822 quando, próximo às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I levantou a espada e gritou: “Independência ou morte”. Hoje comemoramos 192 anos de libertação do jugo português. Por muito tempo o nosso querido Brasil foi subjugado por aquele País. No mês de dezembro daquele mesmo ano, D. Pedro I foi declarado imperador do Brasil.
Os primeiros países a reconhecer nossa independência foram os Estados Unidos da América e o México. Portugal exigiu cerca de dois milhões de libras esterlinas para reconhecê-la. Para tanto, D. Pedro teve de recorrer a um empréstimo com a Inglaterra.
Há muitíssimos anos Deus decidiu criar o ser humano. Colocou no jardim do Éden um casal, Adão e Eva, e deu uma ordem ao homem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Infelizmente, nossos primeiros pais desobedeceram à voz de Deus, tomaram do fruto e comeram. Como consequência desse ato, passamos a ser subjugados, dominados, escravos do diabo, do pecado e da carne.
Deus então decidiu libertar o seu povo que, por muitos anos ficou dominado por esses inimigos. O nosso Salvador foi enviado a este mundo, foi morto na cruz do Calvário e ressuscitou, ao terceiro dia, para que hoje possamos dizer: “Somos livres desses domínios e do nosso grande inimigo.”
Assim como aconteceu com a independência do Brasil, ou seja, muitas pessoas não entenderam o grande valor da ruptura com Portugal, ainda hoje milhões de brasileiros continuam sem saber que são livres da força do diabo, da carne e pecado. Enquanto o Brasil teve de pagar com ouro e prata para não mais ser subjugado pelos portugueses, nós fomos libertados não por milhões de reais, mas sim pelo sangue de Jesus derramado no madeiro.
A História registra muitas frases célebres. Por exemplo: Júlio César, na batalha do Rubicão, disse: “A sorte está lançada”; Duque de Caxias, na batalha de Itororó, bradou: “Sigam-me os que forem brasileiros”. Mas nenhuma ficou tão famosa quanto esta de Jesus, no calvário: “Tetelestai”, ou seja, “Está consumado, esta pago” (Jo 19.30).
Essa afirmação (Tetelestai) tem, a princípio, dois significados:
(a) – O carimbo colocado sobre o documento de compra de um escravo quando todo o preço já havia sido pago;
(b) – O registro legalmente reconhecido de que a dívida está quitada. O escravo foi comprado e jamais alguém poderá cobrar novamente o seu preço.
Hoje então podemos fazer coro com o apóstolo e afirmar: “Porque o pecado não terá domínio sobre nós; pois não estamos debaixo da lei, e sim da graça”.
Amado irmão não se esqueça de que você agora é livre porque Jesus pagou sua divida. Porém não use de sua “independência” para fazer a vontade da carne, do mundo e do diabo, mas sim para glorificar o nome de Jesus.
Com carinho
Rev. Romildo Lima de Freitas