Você já apresentou as boas novas de salvação para alguém? Partindo do pressuposto que sim! É possível que ao fazer isso pessoas reconheceram Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas e outras não. Quando as pessoas “não aceitam” qual é sua reação? Possivelmente você fica desencorajado, desanimado!

Para momentos assim, a Palavra de Deus nos corrige a visão equivocada e nos encoraja a continuarmos na sublime tarefa de pregar o Evangelho aos perdidos. Um texto bíblico que se presta a isso é 1.ª Coríntios 3.6-9, no qual Paulo corrige a visão que os crentes daquela igreja tinham sobre a pregação e os pregadores da Palavra.

Não temos poder de converter uma pessoa ao evangelho, este poder está em Deus: “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1Co 3.6). Por isso, ninguém deve se sentir desanimado ao pregar o Evangelho a pessoas que o rejeitam como se isso significasse que a causa é a ineficiência e incapacidade do próprio pregador. Caso o Senhor não modificar tal coração para que se abra a fim de atender à pregação (At 16.14). Por isso, nosso encorajamento deve vir da ideia de sermos fieis à ordem do Senhor de pregar o Evangelho a todos (Mc 16.15) e não dos resultados da pregação, os quais vêm diretamente da ação e da vontade de Deus.

Entenda que o evangelismo promove o reconhecimento da glória de Deus: “De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento” (1Co 3.7). Quem anuncia as boas novas da salvação como as Escrituras ensinam não busca glória para si mesmo, nem deseja contabilizar vitórias pessoais. Ao contrário, esse conhece sua incapacidade, sabendo que não é “coisa alguma”, ao passo que reconhece a responsabilidade de Deus ao salvar pecadores, perdoando-os de seus pecados. Por isso mesmo, esses pregadores têm noção real de que glorificam a Deus simplesmente pelo fato de anunciar sua Palavra, independente de quem a receba e quem a rejeite, o que muito os impulsiona a continuar.

Saiba que a pregação do Evangelho resultará em reconhecimento futuro na forma de galardões: “Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho” (1Co 3.8). A própria Bíblia nos encoraja a esperar um tipo de premiação futura. Os galardões, cuja forma exata constitui um mistério para nós no momento, são uma recompensa pela obediência às ordens e comissões do Deus que também provêm da sua graça. É encorajador saber que trabalhamos no presente pela força e direção do nosso Mestre e que, no futuro, mesmo não merecendo coisa alguma, seremos premiados pelo que o Senhor nos ajudou agora a realizar.

Somos cooperadores do Dono da seara: “Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós” (1Co 3.9). Ser assim descrito é uma das maiores honras da vida cristã, além de ser algo natural àqueles que, da mesma forma, irão compartilhar do privilégio do seu reinado (Rm 8.17; 1Co 6.3; 2Tm 2.12a).

Concluo, afirmando, que nenhum crente deve desanimar de pregar o Evangelho, mesmo quando há rejeição, zombaria e perseguição. Continue falando das boas novas de salvação em todo tempo.

Seu pastor

Rev. Romildo Lima de Freitas

 

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