No texto bíblico de João 15.1 a 16, Jesus fala sobre a necessidade de uma vida cristã frutífera. Sendo assim, somos desafiados a uma constante autoavaliação para verificar como está a nossa frutificação.
À luz do texto supracitado, as seguintes afirmações podem ser feitas:
- A frutificação garante a aprovação de Deus
Disse Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.” (vv.1,2).
A esterilidade espiritual tem consequências terríveis. Por outro lado, o compromisso com a frutificação é assistido pelo Senhor.
- Para frutificar é preciso estar unido a Cristo
“Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (vv.3-5). Fora de Cristo não há vida frutífera. Podemos até nos tornar ativistas religiosos, mas não haverá frutificação.
- A frutificação tem como principal objetivo a glorificação de Deus
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.” (v.8). É importante compreender que a frutificação não é um fim em si mesmo, mas um meio para a glorificação de Deus.
- Frutificação é o que se espera de todo cristão
“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça.” (v.16). Todos aqueles que são chamados por Jesus, são chamados a frutificar. É inconcebível a existência de cristãos infrutíferos.
Essa reflexão sobre a vida cristã frutífera nos convida a considerar com responsabilidade e temor a parábola da figueira estéril, contada por Jesus e registrada em Lucas 13.6 a 9: “Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.”
Como está a sua vida em termos de frutificação? Você tem produzido frutos ou não? Caso esteja produzido, que tipo de frutos você tem produzido?
Em Colossenses 1.9 a 12, Paulo faz uma importante e oportuna declaração: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimen-to de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz.”
Rev. Eneziel Peixoto de Andrade