Sob o tema: “Servindo ao Deus Vivo em novidade de vida” temos buscado na Palavra de Deus, neste primeiro trimestre, relevantes instruções para o nosso crescimento espiritual. Temas como: pecado, arrependimento, quebrantamento, mudança de mente, mudança de vida, atitude… os quais evidenciam a genuína conversão, têm sido abordados. É importante que todos considerem essas reflexões e as coloquem em prática, a fim de crescermos juntos como comunidade resgatada do pecado para uma nova vida em Cristo Jesus. Esperamos que cada membro aproveite esta oportunidade de crescimento espiritual, caminhando junto com a sua Igreja. Como afirma o autor da Carta aos Hebreus, “o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hb 9.14)

Sobre o tema do arrependimento para a experiência da nova vida, a Confissão de Fé de Westminster tem muito a nos ensinar. Vejamos então:

  1. O arrependimento para a vida é uma graça evangélica, cuja doutrina deve ser tão pregada por todo o ministro do Evangelho como a da fé em Cristo.
  2. Movido pelo reconhecimento e sentimento, não só do perigo, mas também da impureza e odiosidade do pecado como contrários à santa natureza e justa lei de Deus; apreendendo a misericórdia divina manifestada em Cristo aos que são penitentes, o pecador pelo arrependimento, de tal maneira sente e aborrece os seus pecados, que, deixando-os, se volta para Deus, tencionando e procurando andar com ele em todos os caminhos dos seus mandamentos.

III. Ainda que não devamos confiar no arrependimento como sendo de algum modo uma satisfação pelo pecado ou em qualquer sentido a causa do perdão dele, o que é ato da livre graça de Deus em Cristo, contudo, ele é de tal modo necessário aos pecadores, que sem ele ninguém poderá esperar o perdão.

  1. Como não há pecado tão pequeno que não mereça a condenação, assim também não há pecado tão grande que possa trazer a condenação sobre os que se arrependem verdadeiramente.
  2. Os homens não devem se contentar com um arrependimento geral, mas é dever de todos procurar arrepender-se particularmente de cada um dos seus pecados.
  3. V Como todo o homem é obrigado a fazer a Deus confissão particular das suas faltas, pedindo-lhe o perdão delas, fazendo o que, achará misericórdia, se deixar os seus pecados, assim também aquele que escandaliza a seu irmão ou a Igreja de Cristo, deve estar pronto, por uma confissão particular ou pública do seu pecado e do pesar que por ele sente, a declarar o seu arrependimento aos que estão ofendidos; isto feito, estes devem reconciliar-se com ele e recebê-lo em amor.

(Confissão de Fé de Westminster, cap. XV)

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