Na última terça-feira, dia 17, comemoramos o dia do Pastor Presbiteriano. Você sabe o porquê dessa comemoração? A igreja Presbiteriana iniciou o trabalho de evangelização em nossa Pátria, em 1859, com a chegada do missionário Rev. Ashbel Green Simonton. Em 16 de dezembro de 1865 foi organizado o primeiro Presbitério da Igreja Presbiteriana do Brasil, jurisdicionando as Igrejas do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brotas. O Sr. José Manoel da Conceição apresentou-se a esse Concílio, manifestando seu desejo de tornar-se Ministro Evangélico. Foi examinado pelo Presbitério, fez o sermão de prova, e foi aprovado. No dia seguinte, 17 de dezembro de 1865, foi ordenado pastor.
Foi assim que José Manoel da Conceição, um ex-padre, o “padre protestante”, tornou-se o primeiro pastor presbiteriano brasileiro. E, por essa razão, o dia 17 de dezembro foi escolhido para ser o Dia do Pastor, na Igreja Presbiteriana do Brasil.
Somos sabedores de que há pastores e pastores. Há “pastores que amam suas ovelhas e se doam por elas; há pastores que exploram o rebanho; há pastores que são honrados por sua igreja com palavras, gestos, finanças, cuidado e presentes; há pastores que não são remunerados com dignidade, mesmo tendo a igreja local condições de remunerá-los bem; há pastores cuja família é abraçada e amada pela igreja; há pastores que sua família vive sob crítica e cobranças da igreja; há pastor cuja vida é uma inspiração e exemplo; há pastor cuja vida é um tropeço e engano; há pastor que ninguém tem ideia de quanto ele ora, se doa e sofre pelo rebanho; há pastor que ama a posição de pastor; há pastor que ama a Cristo, o Reino de Deus e suas ovelhas”.Somos sabedores de que nunca um pastor conseguirá corresponder à expectativa de cada membro da igreja. Nenhum pastor é unanimidade em nenhuma igreja.
Não há um pastor sequer que realize o ministério sem o apoio da sua família e de muitos membros.
O pastor é alguém que foi vocacionado para o ministério pastoral. Diz Paulo em sua carta aos Efésios: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11). Para permanecer no ministério pastoral ele precisa ser vocacionado por Deus.
Quero convidar cada crente a orar ao Eterno pedindo-Lhe que conceda saúde física, emocional e espiritual ao seu pastor. Ore para que ele fique de pé diante dos homens e prostrado diante do Todo-Poderoso. Ore pela família dele. Ore, encoraje-o e o ajude a vencer suas limitações. Lembre-se de que seu pastor não é um “super-homem”. Ele também é gente.
Com carinho,
Seu pastor
Romildo Lima de Freitas