Para conhecermos mais sobre Deus, é necessário uma comunhão mais profunda com Ele. Um dos meios que podemos utilizar é a leitura da Palavra de Deus. Ela nos relata os nomes de d’Ele.
Os nomes de Deus revelam a Sua personalidade e o Seu caráter. Cada um de Seus nomes nos revela um diferente e maravilhoso aspecto de Sua natureza, capaz de ajudar você em seus mais profundos anseios, confortando-o em tempos de tribulação e incentivando-o a uma adoração mais consciente. Então vejamos:
1. EL – No Antigo Testamento a designação “EL” é o nome primeiro e mais simples pelo qual Deus foi chamado, no sentido de ser o primeiro, forte e poderoso (Gn 1.1; Sl 19.1). Seu significado básico é força. “Elohim” (deuses), plural de “EL”, termo que aparece no primeiro versículo da Bíblia, enfatiza o poder exclusivo de Deus em criar tudo do nada.
Alguns nomes compostos de Deus são formados a partir de “EL”:
1.1. EL SHADAI – O Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1; 28.1-3; 35.9-11; Êx 6.3; Sl 91.1,2). Esse nome se deriva da palavra “campo”, denotando a ideia de “fartura” e “abundância”. Pode ser traduzido também por “seio” ou “aquele que têm muitos seios”, transmitindo o conceito de que Deus é mais do que suficiente para satisfazer toda e qualquer necessidade dos Seus filhos. Para Ele não há impossíveis.
1.2. EL ELION – O Deus Altíssimo e Poderoso (Gn 14.18-22; Nm 24.16; Sl 7.17). A expressão “Altíssimo” indica aquele que está acima de tudo e de todos.
1.3. EL ÔLAM – O Deus Eterno ou o Deus da Eternidade. Deus preexiste a toda criação e a sua existência não tem fim (Gn 21.33; Sl 90.1,2). O Eterno Deus nunca se cansa de cuidar dos Seus escolhidos (Is 40.28-31).
1.4. EL ROI – O Deus que tudo vê (Gn 16.13; Pv 15.3; Sl 139.2,3). A onisciência é um atributo natural de Deus, que envolve a Sua capacidade de conhecer tudo de forma abrangente e profunda. Ele conhece e supre as necessidades dos Seus filhos (Mt 10.29,30; Is 40.26,27).
1.5. ADONAI – Essa palavra aparece mais de trezentas vezes no Antigo Testamento, e significa, literalmente, “Dono” e “Senhor ou Possuidor”. A ênfase desse nome está no fato de Deus ser o Dono, o Governador Todo Poderoso do Seu povo e da criação. (Êx 21.1-6; Sl 123.2; Is 6.8-11).
2. YAHWEH (JAVÉ) – É o principal nome de Deus no Antigo Testamento e revela a Sua condescendência em se relacionar com o homem por meio da aliança. É o Deus do pacto (Gn 2.4). Essa palavra se deriva do termo hebraico “chavad”, que significa “viver”, e contém, em sentido literal, o conceito de vida em abundância. A ideia principal é que Javé é o único Deus que deve ser reconhecido como aquele que, de fato, existe: “Ouve, Israel, o Senhor (Yahweh), nosso Deus, é o único que existe” (Dt 6.4).
Do nome Yahweh ou, transliterado, Jeová, Deus se apresenta como:
a) Jeová Jiré – O Senhor que provê – Gn 22.14;
b) Jeová M’Kadesch – O Senhor que santifica – Lv 20.7-8;
c) Jeová Nissi – O Senhor é a minha bandeira – Ex. 17.5;
d) Jeová Rafá – O Senhor que cura – Êx 15.25,26;
e) Jeová Shalom – O Senhor é a paz – Jz 6.24;
f) Jeová Tsidquenu – Senhor é a nossa justiça – Jr 23.6;
g) Jeová Samma – O Senhor está presente – Ez 48.45;
h) Jeová Tsebaô – O Senhor dos exércitos – Sl 46.7;
i) Jeová Makke – O Senhor que fere – Ez 7.9;
j) Jeová Gmolá – O Senhor que recompensa – Jr 51.56.
Cada nome acima revela não somente um aspecto da personalidade de Deus, mas também aquilo que Ele pode suprir ou significar para o Seu povo.
Amado irmão, conheça Deus pelos Seus nomes e desfrute uma relação cada vez mais profunda com Ele.
Soli Deo Gloria
Rev. Romildo Lima de Freitas