O texto bíblico de Efésios 5.25 a 27 afirma que “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”.

O elevado padrão de uma igreja santa e sem defeito, certamente nos desafia a rever e a aperfeiçoar, constantemente, a nossa caminhada eclesiástica. Podemos dizer que isso implica em ser uma igreja bíblica, reformada e contemporânea.

Antes de qualquer coisa, devemos nos preocupar em ser uma igreja verdadeiramente bíblica.

É preciso entender, contudo, que nem toda igreja que se propõe a ser bíblica é, efetivamente, igreja reformada. É por isso que podemos ver, hoje, tantos equívocos e desvios decorrentes da ausência de uma teologia consistente e coerente.

Tentar ser igreja bíblica sem reconhecer os parâmetros de uma boa teologia é um risco. Muitas igrejas têm comprometido a sua qualidade de vida, exatamente por isso. Por outro lado, ser igreja reformada, apenas no sentido de se guardar uma tradição, pode levar à estagnação e à negação do princípio vital da própria reforma: “igreja reformada, sempre se reformando”.

A igreja que se propõe a ser verdadeiramente bíblica e reformada não pode recuar ante ao desafio de ser também contemporânea. Firmada nesse tripé, a igreja cumpre de maneira eficaz o seu papel neste mundo.

Rev. Eneziel Peixoto de Andrade
eneziel@hotmail.com

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