O crescimento da Igreja é mais do que meramente uma questão numérica. O crescimento bíblico e saudável é integral; e o caminho para se alcançá-lo é o Discipulado.

A relação entre discipulado e crescimento integral da igreja não pode, de maneira alguma, ser negligenciada. Sobre essa questão, alguém já disse que o grande problema das igrejas é o que podemos chamar de “orfandade espiritual”. Os recém-convertidos são simplesmente deixados de lado; e os que permanecem na Igreja tornam-se órfãos espirituais. A resposta para tratar e superar esse problema é a realidade do ministério paulino. O apóstolo Paulo se considerava o pai espiritual de muitos daqueles que se convertiam a Cristo, como se pode ver em algumas de suas cartas:

  • Aos coríntios, ele disse: “​Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus.” (I Co 4.15).
  • Aos gálatas, ele disse: “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós…” (Gl 4.19).
  • Aos tessalonicenses, ele disse: “E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, ​exortamos, consolamos e admoestamos…” (I Ts 2.11).

O discipulado chama a Igreja a se responsabilizar pelo seu membro: não apenas fazê-lo um bom conhecedor de doutrinas, mas, na convivência do discipulado, torná-lo alguém extrema-mente comprometido com a sua comunidade.

 

Rev. Eneziel Peixoto de Andrade

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