Iniciamos, no dia 01 de julho, nossa jornada de doze dias de oração. O objetivo é agradecermos a Deus as bênçãos recebidas no primeiro semestre do ano e rogarmos outras para os próximos meses.

Muitos irmãos fizeram-se presente na semana que passou, mas sentimos a falta de alguns. Quero incentivar todos os membros da nossa igreja a que, nesta semana, estejam presentes, pois tem sido um momento muito especial com Deus.

O apóstolo Paulo, na sua primeira epístola a Timóteo, no capítulo 2.1-3, destaca algumas coisas importantíssimas sobre a oração. Então as vejamos:

1.ª − Como devemos orar − “… que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças…” Muito embora o objetivo do apóstolo seja insistir na centralidade da oração mais do que numa análise de seus tipos, ele usa quatro formas de oração:

1.1 − Súplicas. Elas estão relacionadas à apresentação de um pedido ou de uma necessidade a Deus. A ideia fundamental da palavra, no original, é um sentimento de necessidade. A oração começa com esse sentimento de nossa total dependência de Deus.

1.2 − Orações. Designam o movimento da alma em direção a Deus. Elas são um ato de adoração a ele, exaltando-o pela excelência de seus atributos e rogando-lhe pela grandeza de suas misericórdias.

1.3 − Intercessões. Elas estão relacionadas com a súplica em favor de alguém ou de alguma coisa. O vocábulo, no original, traz a ideia de entrar na presença do Rei para lhe fazer uma petição. Portanto, nenhum pedido é grande demais para ele. Para Deus não há impossíveis.

1.4 − Ações de graças. Elas tratam da nossa gratidão a Deus pelo que ele tem feito. O termo grego eucaristia deixa claro que orar não é apenas aproximar-se de Deus para adorá-lo por quem ele é lhe rogar suas bênçãos, mas também, e sobretudo, agradecer-lhe pelo que ele tem feito.

2.ª − Em favor de quem devemos orar − “… em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade…” A oração transpõe todas as barreiras geográficas, culturais e religiosas. Paulo destaca três de seus alcances:

1.1 − Em favor de todos os homens. Isso significa que nenhuma pessoa está fora da esfera das nossas orações. Devemos orar pelos salvos e não salvos; pelos irmãos e até pelos inimigos. A expressão “todos os homens”, nesse contexto, significa todos sem distinção de raça, nacionalidade ou posição social e não todos os individualmente, tomados por um.

1.2 − Em favor dos reis. Mesmo que essas autoridades sejam perversas, como era o caso do imperador Nero, devemos orar por elas. Ainda que pessoalmente sejam pessoas indignas, a posição que ocupam merece nosso respeito e deve ser objeto das nossas orações.

1.3 − Em favor dos que se acham investidos de autoridade. A Bíblia é clara ao afirmar que toda autoridade procede de Deus e também é ministro de Deus para coibir o mal e promover o bem (Rm 13.1-3). Em vez de falar mal delas, devemos orar por elas.

3.ª Os propósitos da oração − Com que propósito devemos orar? Para vivermos uma “vida tranquila e mansa”. A vida tranquila refere-se a uma vida livre de inquietudes externas, enquanto a vida mansa é uma vida que está livre de perturbações internas.

Que o Eterno mova o seu coração e que, juntos, estejamos clamando, durante esta semana, por milagres para nossa vida, nossa família, nossa igreja e nossa cidade.

Seu pastor

Rev. Romildo Lima de Freitas

 

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