Somos sabedores de que, a cada dia que se passa, a violência aumenta. E, no meio deste caos, somos informados de que “Deus é amor” (1Jo 4.8). E essa é uma das mais importantes e consoladoras revelações da Bíblia acerca da natureza d’Ele. Esse é o primeiro conceito de Deus que aprendemos na infância, por meio do famoso cântico “Três Palavrinhas Só”: Deus é amor.

Deus é amor, isto é, o amor é a essência do ser divino. Logo, tudo que Ele é, pensa e faz origina-se do seu amor. A criação de Deus está cheia do seu amor. E o amor d’Ele é descrito, na Bíblia, como eterno (Jr 31.3), grande (Ef 2.4), infalível (Is 49.15,16), inseparável (Rm 8.39), permanente (Sf 3.17) e soberano (Dt 7.7,8). O amor de Cristo é imutável (Jo 13.1), indissolúvel (Rm 8.35) e constrangedor (2Co 5.14). O amor só existe porque Deus existe. Ele é a fonte do amor e a expressão máxima de sua existência. O profeta João registrou: “aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1João 4.8) .

“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (1Jo 4.9). Três lições neste verso:

A natureza da revelação do amor – “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós.” Deus manifesta ou torna conhecido o seu amor. “Manifestar” significa tornar plenamente conhecida, com detalhes, mediante revelação clara, alguma coisa que estava oculta. O amor de Deus é eterno e já existia antes que tudo fosse criado.

O conteúdo da revelação do amor – A revelação do amor de Deus foi a encarnação de Jesus. Quando Jesus se tornou uma pessoa, nascendo em Belém, o amor de Deus tornou-se visível e tangível. “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai é quem o revelo” (Jo 1.18). Foi por meio de Jesus que Deus mostrou o seu amor por nós.

O objetivo da revelação do amor – Para nos dar vida ou para vivermos por meio dele. A vida eterna ou a vida de Deus está em Jesus e todo aquele que crê em Jesus recebe essa vida, pela fé. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10). Duas características do amor de Deus:

Deus nos ama de uma forma incondicional – A melhor tradução do grego de “nisto consiste o amor” é “nisto é o amor”. O amor de Deus é incondicional, não causado ou espontâneo. Deus nos amou livremente, apenas porque Ele nos quis amar. Não existe no homem motivo ou virtude alguma para ele ser amado por Deus. Trata-se de um amor eletivo (Dt 7.7,8 ; Jo 15.16; Ef 1.5).

Deus nos amou de uma forma sacrifical ao enviar seu Filho como propiciação pelos nossos pecados – Deus enviou o seu Filho para morrer sacrificialmente por nós. Jesus cobriu nossos pecados e nos libertou da culpa.

Amado irmão, que, neste Natal, você perceba quanto Deus o ama e aproveite este momento de festa para demonstrar amor para com sua família, seus amigos e, por que não dizer?, até para com aqueles que desejam o seu mal.

Soli Deo gloria

Rev. Romildo Lima de Freitas

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